Loja da Tesla é vandalizada em Las Vegas em mais um ataque à empresa de Elon Musk; autoridades dos EUA falam em 'terrorismo'
Nesta terça-feira (18), depois do novo ataque, a procuradora-geral dos Estados Unidos condenou os recentes ataques violentos contra veículos da Tesla e afirmou que o Departamento de Justiça já acusou várias pessoas. Cybertruck incendiado em ataque à concessionária da Tesla em Seattle
AP Photo/Lindsey Wasson, File
Cybertrucks incendiados, balas e coquetéis molotov disparados contra showrooms: ataques a propriedades da Tesla, empresa de carros elétricos de Elon Musk, vêm ocorrendo com frequência nos Estados Unidos e também no exterior, e autoridades já falam até em “terrorismo”.
Nesta terça-feira (18), após um novo episódio deste tipo acontecer em Las Vegas, a procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, condenou os recentes ataques violentos e afirmou que o Departamento de Justiça já acusou várias pessoas pelos crimes.
“O enxame de ataques violentos à propriedade da Tesla nada mais é do que terrorismo doméstico. Continuaremos as investigações que impõem consequências severas aos envolvidos nesses ataques, incluindo aqueles que operam nos bastidores para coordenar e financiar esses crimes”, disse Bondi em uma declaração.
Em uma entrevista à rede de TV americana Fox News, o presidente dos EUA, Donald Trump, também disse que acredita que carros da Tesla incendiados podem ser um ato de terrorismo.
O ataque em Las Vegas deixou pelo menos cinco veículos danificados – dois deles completamente consumidos pelas chamas -, informou o Departamento de Polícia Metropolitana da cidade em uma publicação nas redes sociais.
Imagens tiradas por drones do centro de vendas mostram alguns dos carros danificados, com pelo menos um parecendo muito destruído, e pichações nas portas do prédio com a palavra “Resist” – resistir em português – pintada com spray.
Testemunhas disseram que viram um suspeito incendiando vários veículos, acrescentou a polícia.
Recentemente, ativistas realizaram os chamados protestos “Tesla Takedown” para expressar descontentamento com o papel do CEO da Tesla, Elon Musk, nos cortes radicais na força de trabalho federal e no cancelamento de contratos relacionados a programas humanitários desde que ele assumiu o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE, na sigla em inglês).
Por G1
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